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Título: Caderno de Resumo Mobilidade Urbana e Trânsito MUT / Direito à Cidades Seminário de Saúde Pública e Transito
Autor(es): Camila Souza Dantas, Mota (Org.)
Data do documento: Set-2018
Editor: Camila Souza Dantas Mota (org)
Resumo: A cidade é o lócus por excelência da experiência humana. Ao longo da história não só as pessoas produziram a cidade, mas também a cidade produziu e reproduziu a complexa relação humana urbana. Foi na cidade que a filosofia, a política, a arte e a cultura se desenvolveram. E é nela que vive a maior parte da população brasileira e mundial. A cidade é lugar do encontro, do trabalho, do estudo, das feiras livres, das exposições, dos parques e praças, dos centros comerciais e econômicos, das contradições, dos centros de decisão política que estrutura toda a dinâmica interna urbana. É certamente a maior obra humana e sua dimensão e complexidade de ações, criações, e produções do homem que nela circula, vive, passeia e estrutura o mundo contemporâneo. Nesse contexto, o Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito, que se compromete em discutir e refletir os deslocamentos nas cidades, recorre à ideia (e a obra) do pensador Henri Lefebvre, que há cinquenta anos lançava o livro “O direito à cidade”. Toda elaboração teórica do agora cinquentenário, “O direito à cidade”, caminha rumo à prática, ao prático sensível. O direito à cidade de Lefebvre tem o espaço vivido como meta e é para ser vivida e apropriada em toda sua magnitude, em suas variadas facetas e possibilidades. É essencial a promoção da inclusão da sociedade para além do direito à habitação, ao transporte, a serviços básicos, elevando o tema mobilidade de forma menos instrumental e sendo uma necessidade democrática. Assim, a noção de direito à cidade nos convida a pensar uma prática. Por isso nesta quinta edição do Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito nos lançamos rumo aos múltiplos desafios da mobilidade urbana em suas interações com as permanências, com apropriações do/no espaço urbano. As idas e vindas nos levam e trazem de lugarem onde permanecemos. Se vamos, é para estar! Ao passo que durante a ida, também estamos. Mais do que um mero jogo de palavras, as condições de passagem e permanência se entrecruzam. Da perspectiva da cidade a passagem, sua necessidade, é certamente uma das suas maiores marcas, de suas maiores permanências. Os espaços de passagem, mais notadamente a rua, que tornam o espaço por excelência da passagem ainda resiste, também como lugar da permanência, do encontro. Os desafios da mobilidade constituem na realização do direito à cidade. Viabilizar a mobilidade urbana em sua necessária multiplicidades e diversidades de meios de transporte e de possibilidades de locomoção, é um dos caminhos mais necessários rumo ao direito à cidade. Mobilizar ideias rumo à mobilidade. Assegurar direitos rumo ao direito à cidade.
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