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Título: AS REPRESENTAÇÕES DA INFÂNCIA E DO ESPAÇO EM ESPINHOS E ALFINETES, DE JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA
Autor(es): BARBOSA, Vanessa
GANDRA, Jane Adriane
Palavras-chave: Infância
Casa/lar
Morte
Memórias
Contos
Data do documento: 5-Nov-2018
Resumo: O presente artigo trata-se de uma análise dos contos compilados no livro Espinhos e Alfinetes, do autor paulista João Anzanello Carrascoza, tomando como recorte o aspecto da infância, como sendo o espaço ideal e escolhido para o refúgio de uma alma atormentada pelas ausências de entes queridos, que se foram devido à morte ou ao abandono, o luto representa tempos difíceis. As histórias narram assuntos do dia-a-dia, como a dor e a saudade pela ausência de alguém que amamos, e as recordações advindas dos momentos prazenteiros com ela. Para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizou-se o método de pesquisa bibliográfica, fundamentando-se nos estudos de Le Goff (2003), Michel Pecheux (2010), Lucas Andrade (2015), Dione Zavaroni e Terezinha Viana (2015), na abordagem das temáticas de infância e morte, memória e espaço. Importante ressaltar que as personagens desses contos, geralmente, estão presas às recordações do passado, particularmente na infância, que são recuperadas por flashes. A busca incessante e a interpretação dessas recordações parecem ser necessárias para suportar e compreender o momento presente. Os protagonistas dos contos de Carrascoza, após uma perda, enfrentam momentos de autoconhecimento, que trazem reflexões nostálgicas. As crianças dessas narrativas precisam aprender a conviver com a ausência da pessoa amada. O peso do luto é intensificado pelo grau de apego afetivo que a pessoa estabelece pela falta do outro, o amor está quase sempre relacionado à tristeza e dor. O sofrimento – quando compreendido como um ritual de passagem, necessário para o amadurecimento da pessoa – transforma o ser humano para melhor. __________________________________________________ The present article is an analysis of the compiled tales in Espinhos and Alfinetes´s book, written by João Anzanello Carrascoza from São Paulo, taking as a clipping the childhood´s aspect, as the ideal space and chosen as the refuge of a tormented soul by the absences of the dear ones, who has left due to death or abandonment, mourning represents difficult times. The stories narrate everyday life, such as pain and missing the by the absence of someone we love, and the memories that come from pleasurable moments with the person. For the development of this research, it was used the method of bibliographical research, based on the studies of Le Goff (2003), Michel Pecheux (2010), Lucas Andrade (2015), Dione Zavaroni and Terezinha Viana (2015), in the the themes of childhood and death, memory and space approach. It is important to emphasize that the characters of these stories are usually attached to memories from the past, particularly in the childhood, which are recovered by flashes. The incessant search and interpretation of these memories seem to be necessary to support and understand the present moment. The protagonists of Carrascoza's tales, after a loss, face moments of self-knowledge, which brings nostalgic reflections. The children of these narratives need to learn to live with the absence of the loved one. The burden of grief is heightened by the degree of affective attachment one establishes for the lack of the other one, love is almost always related to sadness and pain. Suffering - when understood as a ritual of passage, necessary for the maturation of the person - transforms the human being in a better person.
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